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A mais nova do Trio Guanabara

Recentemente tive o prazer de participar mais uma vez da diagramação de um livro do trio Guanabara Real. Não estou falando especificamente de Remy Judá, Firmino e Maria Tereza, mas das mentes hábeis que deram vida aos três personagens e escreveram, à seis mãos, a aventura que continua a duplamente premiada saga da agência de detetives nesse mundo dark fantasy + steam punk, a saber: Enéias Tavares, Nikelen Witter e A. .Z. Cordenonsi.


Amplamente reconhecidos com prêmios, convites e referências (e reverências, rs) merecidíssimos, fico feliz que tenham confiado no meu humilde talento para dar corpo à mais essa obra que se passa num Rio de Janeiro que nunca existiu, mas poderia se houvesse feitiçaria e vampiros no mundo e o vapor pudesse mover computadores... Estou me alongando demais? vamos ao trabalho!


O Design seguiu a natureza do volume 01 - Uma das obras que tiveram a maior quantidade de criações para uma capa que eu já criei na VIDA. Contando com o editor recentemente durante uma live (que faço as vezes no meu canal da TWITCH) verificamos mais de 15 versões até a definitiva (eu ia mais de 20, mas não tenho certeza nesse momento e não quero ir verificar e parar o fluxo de texto... 15 é volume suficiente não lhe parece?)


Nesta capa, mais uma vez ilustrada por Poliane Gicele a presença do metal fica ainda mais evidente e o contraste com o fogo (com um cinza frio, usando de leve o azul complementar) deixa tudo harmonizado e a textura metálica mais nítida no título. O Resto se compõe da mesma forma que no primeiro livro. Quarta capa, lombada e até design interno. Sem alterações... Ou quase.


Ressalva para o trabalho na placa da agência que, como se fosse a alma dos heróis, reflete o momento pelo qual estão passando. Se no primeiro brilhava em um dourado velho agora está enferrujada, escorrendo ferrugem pela parede e ferida por um dos tiros disparados contra a parede no geral. A situação não está boa pros heróis, você deve imaginar... e estará certo!

Contra capa do volume 01
Contra capa do volume 02





















No miolo, se manteve a presença de recortes de jornal, cartas, e outras diagramações específicas para um ou outro elemento.

Recortes de Jornal do miolo de O Covil do Demônio

A ideia é conseguir inserir o leitor nesse mundo de forma mais convincente. Fazê-lo acreditar um pouco mais nessa realidade e suspender aquele gatilho de descrença que todos temos com um objeto material. Imagina se você pudesse ler jornais da época, quase senti-los...

De outra forma esse design valoriza a extensa criação que os autores fizeram para expandir esse universo para além dos personagens, criando uma comunidade viva reagindo aos fatos e eventos do livro e fazendo, com maestria o leitor submergir nesse mundo.


E além disso, mais nada... rs.


Esse foi o trabalho em O Covil do Demônio, a segunda aventura da agência de detetives Guanabara Real.

Se você não teve a oportunidade de lê-lo, a hora chegou. Procure na aveceditora.com.br leia e venha me contar o que achou do conteúdo e da forma.


Espero que tenha curtido.









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